terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Manifestações do Espírito nos avivamentos


Muitas vezes as pessoas tendem a dar uma ênfase exagerada às manifestações do Espírito durante os avivamentos. A finalidade central do avivamento é nos fazer olhar fixamente para Jesus com todo nosso ser, o que gera santificação (“sem a qual ninguém verá a Deus”), vidas são salvas e rendidas a Deus e, como conseqüência, o Espírito pode atuar cada vez mais em nós e através de nós. Contudo, não podemos, de forma alguma, interromper a ação do Espírito.

Certa vez pude contemplar um derramamento especial do Senhor em meio a alguns adolescentes. Eles estavam radiantes, orando em línguas, alguns caiam, outros tremiam e muitos se embriagavam. Foi quando, no meio desse mover, se levantaram alguns irmãos (alguns deles diáconos) e começaram a dizer veementemente: “ta bom, ta bom, já chega...”. Teve um diácono (entendo que o fez sinceramente em sua ignorância) que pegou um copo d’água e começou a passar água no rosto das irmãzinhas que estavam cheias do “vinho novo” e dar tapinhas nos seus rostos dizendo: “pronto, pronto, agora pára, amém, amém...”. Esse tipo de atitude é como se disséssemos ao Senhor que Ele não sabe como agir, que Ele não sabe a melhor maneira de nos visitar, de nos tocar. A Bíblia no ensina em I Co 12: 7 que a “manifestação do Espírito é dada a cada um visando um fim proveitoso”. Portanto, devemos crer que as manifestações, quando vêm Dele, devem ser respeitadas, afinal, Ele sabe o que faz.

Não podemos ignorar também que muitos avivamentos durante a história do cristianismo ficaram marcados por manifestações extravagantes. Homens como John Wesley, Charles Finney, Jonathan Edwards e tantos outros, presenciaram pessoas caírem sob o poder, tremerem, “riso santo”, falar em outras línguas, profetizar etc., etc. Alguns irmãos admiram muito a história de alguns desses homens, mas parecem ignorar que essas manifestações ocorreram vastamente em seus ministérios, basta que se pesquise em suas biografias. É bem verdade que muitos de nós oramos e clamamos a Deus que nos envie avivamento, mas queremos que Ele envie da nossa forma, segundo o nosso estilo “fashion”, da maneira em que nós o idealizamos, e não como Ele quer nos dar. Queremos também que venha no nosso tempo, ou quando julgarmos que é o tempo propício. Acontece que muitas manifestações extraordinárias do Espírito surgem em momentos inesperados, quando um povo realmente faminto e sedento se reúne humildemente e o Senhor simplesmente aparece. Na igreja Brownsville, em Pensacola (Flórida), aconteceu em um dia dos pais. Há quase dois mil anos aconteceu quando 120 pessoas esperavam pela “promessa” em um cenáculo e, nesse episódio, muitos críticos diziam dos irmãos: “estão embriagados”.

Portanto, meu amado irmão, se queremos um avivamento genuíno, devemos estar preparados para as críticas, o ceticismo, a incredulidade de muitas pessoas, inclusive irmãos na fé. Lembre-se, o foco é Jesus. Não devemos buscar as manifestações, mas não podemos também proibir que Ele atue em nossas vidas, ainda que de uma maneira inusitada. Estejamos abertos ao seu agir, afinal, ele sabe o que faz (I Co 12: 7). Aviva-nos hoje, Senhor!!!

2 comentários:

Tiago Oliviera disse...

Realmente eu não compreendo que hoje em dia as pessoas confundam a Alegria do Senhor com gargalhas extravagantes e sem sentido ao meu parecer.

estamos em tempos velozes, que muitas coisas acontecem absurda mente em nosso meio. Neemias sentiu algo que todos os Cristãos que amam o próximo deviam sentir: Neemias 1- 3,4.

Para concluir minha opinião asista o vídeo de "David wilckson: Manifestações absurdas". no youtube.

Anônimo disse...

David Wilckson é um homem, o Espírito Santo é Deus. Parem de ser como Naama com suas ideias pré-concebidas. O Espírito Santo é um poço insondável. As reações são humanas, mas o poder que as fazem ter é Divino.

Thiago não fale daquilo que não sabe.

Parabenizo o dono do blog. Muito edificante. Deus abençoe.

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